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Leishmaniose Canina: Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Essa Doença Desafiadora

A leishmaniose canina é uma doença grave que preocupa tutores de cães em todo o Brasil. Transmitida pela picada de um mosquito, essa condição pode afetar não apenas os cães, mas também seres humanos e outros animais, como gatos, embora seja mais rara nesses casos. Por ser uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida de animais para humanos, a leishmaniose exige atenção redobrada.

Neste artigo, vamos explorar o que é a leishmaniose canina, como ela é transmitida, seus sintomas, métodos de diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção. Confira!

O Que É Leishmaniose Canina?

A leishmaniose canina, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um protozoário do gênero Leishmania. Existem mais de 23 espécies desse parasita, e a maioria delas é capaz de infectar cães, humanos e outros animais. Por isso, a leishmaniose é considerada uma zoonose de grande importância para a saúde pública.

Quando o protozoário entra no organismo do cão, ele se multiplica e ataca as células do sistema imunológico, especialmente os macrófagos, responsáveis por defender o corpo contra invasores. Dependendo do órgão afetado, a doença pode se manifestar de duas formas:

  • Leishmaniose visceral: Afeta órgãos internos, como fígado, baço e medula óssea, além da pele.
  • Leishmaniose cutânea: Atinge principalmente a pele, causando lesões e feridas.

No Brasil, a leishmaniose é considerada uma doença endêmica, com maior incidência nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. No entanto, casos já foram registrados em todas as regiões do país.

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Como Ocorre a Transmissão da Leishmaniose Canina?

A transmissão da leishmaniose canina acontece por meio da picada da fêmea do mosquito Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha. Para que a transmissão ocorra, o inseto precisa estar infectado com o protozoário Leishmania, o que significa que ele já deve ter picado um hospedeiro doente anteriormente.

O Ciclo de Vida do Protozoário Leishmania

Para entender melhor como a doença é transmitida, é importante conhecer o ciclo de vida do parasita:

  • O mosquito-palha pica um animal ou humano infectado e ingere as formas do protozoário chamadas amastigotas.
  • No intestino do mosquito, as amastigotas se transformam em promastigotas, a forma infectante do parasita.
  • Quando o mosquito pica um novo hospedeiro saudável, ele transmite as promastigotas, que iniciam a infecção.
Sintomas da Leishmaniose Canina

A leishmaniose canina é uma doença traiçoeira, pois muitos cães podem ser assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais clínicos mesmo estando infectados. Além disso, os sintomas podem demorar de três meses a seis anos para aparecer, o que dificulta o diagnóstico precoce.

Entre os sintomas mais comuns da leishmaniose canina, destacam-se:

  • Falta de apetite e perda de peso;
  • Apatia e fraqueza;
  • Febre intermitente;
  • Lesões de pele, como feridas e descamação;
  • Crescimento anormal das unhas;
  • Aumento dos linfonodos (ínguas);
  • Problemas oculares, como secreção e inflamação.

Se não tratada, a doença pode evoluir para quadros graves, como falência de órgãos e anemia severa, podendo levar o animal à morte.

Diagnóstico da Leishmaniose Canina

O diagnóstico da leishmaniose canina é um desafio, pois os sintomas são semelhantes aos de outras doenças. Por isso, o médico-veterinário pode solicitar exames complementares para confirmar a presença do parasita. Entre os métodos de diagnóstico mais utilizados estão:

  • Testes sorológicos: Como ELISA, RIF e DATI, que detectam anticorpos contra o parasita.
  • PCR: Identifica o DNA do protozoário em amostras de tecido ou sangue.
  • Pesquisa direta do parasita: Realizada em lesões de pele, medula óssea, fígado ou linfonodos.

A escolha do método depende dos sintomas apresentados pelo animal e da fase da doença.

Tratamento da Leishmaniose Canina

Por muitos anos, a leishmaniose canina era considerada uma sentença de morte para os cães, e a eutanásia era recomendada em casos confirmados. Isso porque o tratamento disponível era baseado em medicamentos de uso humano, e o uso indiscriminado poderia levar à resistência do parasita, comprometendo o tratamento em humanos.

No entanto, a partir de 2016, um medicamento específico para cães, à base de miltefosina, foi aprovado no Brasil. Esse remédio, aliado a outros como alopurinol e domperidona, ajuda a reduzir a carga parasitária no organismo do animal, controlando os sintomas e diminuindo o risco de transmissão.

É importante ressaltar que o tratamento não elimina completamente o parasita, mas melhora a qualidade de vida do cão e reduz o potencial de infecção para outros animais e humanos.

Cuidados com Cães Portadores de Leishmaniose

Cães diagnosticados com leishmaniose exigem cuidados especiais para garantir seu bem-estar e evitar a propagação da doença. Entre as medidas recomendadas estão:

  • Uso de coleiras repelentes: Para evitar picadas do mosquito-palha.
  • Visitas regulares ao veterinário: Para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento.
  • Ambiente limpo e seguro: Reduzir a presença de mosquitos no local onde o cão vive.
Prevenção da Leishmaniose Canina

A prevenção é a melhor forma de proteger seu cão contra a leishmaniose. Entre as medidas mais eficazes estão:

  • Uso de repelentes: Coleiras e produtos tópicos recomendados por veterinários.
  • Vacinação: A vacina contra leishmaniose está disponível e pode ser administrada em cães saudáveis.
  • Controle ambiental: Evitar acúmulo de matéria orgânica, como folhas e lixo, que podem servir de criadouro para o mosquito-palha.

A leishmaniose canina é uma doença grave, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível garantir uma boa qualidade de vida para o cão. Além disso, a prevenção é essencial para proteger não apenas os animais, mas também os seres humanos.

Se você mora em uma região endêmica ou suspeita que seu cão possa estar infectado, consulte um médico-veterinário imediatamente. A saúde do seu pet e da sua família agradecem!

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